Enxerto ósseo para implante dentário: quando ele é necessário?
A tecnologia na Odontologia trouxe uma série de possibilidades para melhorar a qualidade de vida e a autoestima de quem passa pelo processo de perda dentária.
Hoje, é possível colocar próteses mais bonitas, naturais e próximas aos dentes originais, trazendo mais conforto ao paciente.
Ainda, com o enxerto ósseo para implante dentário, é possível recuperar o sorriso mesmo em casos que, no passado, apresentavam limitações.
O desgaste dos ossos da boca é bastante comum em pessoas que perderam os dentes há algum tempo. No entanto, o que antes inviabilizava a aplicação de tratamentos mais modernos e naturais, atualmente pode ser resolvido com o uso do enxerto.
O principal objetivo desse enxerto ósseo é oferecer melhor sustentação para o implante dentário nos casos em que a estrutura do paciente não é o suficiente para cumprir essa função.
A ausência de espessura e condições ósseas adequadas inviabilizava o uso desse tipo de prótese, fazendo com que a pessoa ficasse restrita a opções menos confortáveis e naturais. Com esse procedimento, é possível usar implantes mais modernos, mesmo em casos de perda óssea considerável. Assim, com essa cirurgia, o paciente pode ter um sorriso bonito e saudável.
Para isso, pode ser usado enxerto de outra parte do corpo ou, então, de materiais sintéticos para cumprir o mesmo papel.
O processo de adaptação pode demorar meses, antes que seja possível colocar o implante, variando de acordo com a extensão recuperada e características do organismo.
A técnica de enxerto ósseo é indicada para pacientes que desejam colocar um implante dentário, mas não têm as condições necessárias nos ossos da boca para recebê-lo.
Somente um cirurgião-dentista especializado nas áreas de implantodontia ou periodontia poderá dizer para quem ele é indicado. Embora a cirurgia seja benéfica na maioria dos casos, algumas condições podem exigir avaliação se o tratamento é realmente a melhor opção.
Entre elas estão:
Os enxertos ósseos não são todos iguais. Existem tipos diferentes, adequados a cada caso. Veja a seguir.
É o tipo de enxerto ósseo originário do próprio paciente. Pode ser, por exemplo, uma parte do osso da mandíbula, sendo indicado para reconstruções ósseas menores, realizadas no próprio consultório.
Em caso de reposições ósseas maiores, pode ser utilizado osso da bacia ou de outro local do corpo, situação em que a cirurgia deve ser realizada em um hospital.
Neste tipo autógeno o osso é do próprio paciente, porém uma desvantagem é a necessidade da realização de uma cirurgia para sua obtenção.
É o enxerto no qual doador e paciente são de espécies diferentes: podem ser utilizados, por exemplo, ossos de origem bovina ou suína.
A vantagem dos ossos bovinos mineralizados é que apresentam uma formação muito parecida ao osso medular humano, incorporando-se facilmente ao tecido.
Há ainda um tipo de enxerto que é produzido em laboratório, feito de diferentes materiais, como polímeros, cerâmica ou hidroxiapatita sintética. A vantagem é que são preparados com materiais biocompatíveis.
Um outro tipo de enxerto ósseo é o alógeno, que tem origem em bancos de ossos humanos. Dessa forma, podem substituir os autógenos, porém a taxa de rejeição é maior.
Existem também materiais mistos, que consistem na mistura do autógeno com outro tipo de enxerto. Pode ser o mais indicado, dependendo da área óssea a ser reconstruída.
É comum surgirem algumas dúvidas sobre o processo de enxerto ósseo para implante dentário. Entre as principais estão as que você verá nos tópicos a seguir.
Sim. Somente a partir de exames e da avaliação do dentista é que esse procedimento será indicado.
Entre os mais comuns, tanto para a indicação de implante quanto de enxerto, estão as radiografias específicas, tomografia, fotografia odontológica e exames de sangue.
Diversos fatores podem levar à degradação da estrutura óssea bucal.
Porém, um dos mais comuns é a própria perda dentária. Pacientes que não buscam tratamento imediato após o ocorrido, podem sofrer atrofia da região, pois ocorre a reabsorção óssea, o que faz com que seja necessário enxertos de forma muito maior do que se tivesse feito o enxerto no mesmo momento da extração dentária preservando as estruturas no mesmo momento que o organismo do paciente está altamente propenso a fazer reparos ósseos.
Contudo, existem outros fatores para a perda óssea, como:
Envelhecimento — o desgaste ósseo ocorre naturalmente no organismo com o avançar da idade;
Casos de osteoporose — a perda de massa óssea pode ocorrer em todo o corpo, inclusive nas estruturas bucais;
Doença periodontal — pessoas que não fazem uma limpeza bucal adequada estão mais vulneráveis a problemas como a gengivite (inflamação das gengivas), que, caso não tratada, pode desencadear a periodontite, infecção grave que atinge as estruturas de sustentação dentária.
Com a técnica do enxerto, pacientes nessas condições podem fazer a reconstrução óssea e, dessa forma, colocar o implante dentário.
Depois de passar pela cirurgia de enxerto ósseo, o paciente deve tomar uma série de cuidados no pós-operatório para que a cicatrização ocorra sem contratempos.
Desse modo, é necessário:
- Utilizar as medicações prescritas pelo dentista;
ficar em repouso;
- Utilizar compressas geladas para evitar edemas;
- Comer alimentos frios e líquidos ou cremosos nos primeiros dias;
- Não descuidar da higienização bucal, mas ter cuidado com a região operada;
- Não fazer bochechos;
- Não se expor ao sol.
Ao buscar a orientação na Furlani Dental Studio com especialistas nessa área, você realizará uma avaliação bucal completa e todos os exames necessários.
Dessa maneira, realiza a cirurgia sem se preocupar e pode se programar para, meses depois, colocar o implante.
A cirurgia de enxerto ósseo é um procedimento muito mais simples do que as pessoas pensam. A técnica é uma excelente alternativa para pacientes que tiveram alguma perda óssea, possibilitando que usufruam dos benefícios de próteses mais naturais, duráveis e confortáveis, como os implantes dentários.
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